Após acompanhar 6 temporadas do que, pra mim, foi o melhor seriado de TV já produzido, tive uma decepção enorme com o jogo baseado em Lost.

Lost – Via Domus é um jogo em terceira pessoa e conta a história de Elliott, um fotógrafo, também sobrevivente do vôo 815 da Oceanic. Ele sofre de amnésia e conta com a ajuda dos velhos conhecidos para descobrir quem é e o que fazia no vôo. Os personagens principais de Lost, como Jack, Sawyer, Locke, Hurley, Sayid, Kate, Michael e outros, perambulam sem rumo pela Ilha, mais perdidos do que nunca.

Basicamente, o jogo se resume à: andar, correr, examinar objetos e locais e “conversar” com os personagens, sempre de forma muito automática e artificial. Algumas trocas com Sawyer e Michael são necessárias para conseguir objetos importantes, e alguns fusíveis devem ser colocados na ordem correta, mas nada, absolutamente NADA é desafiador no jogo. Nenhuma inteligência ou perspicácia é exigida, já que, quando perto de algo que pode ser explorado, o objeto brilha, implorando para ser descoberto, e nem mesmo existe um clima de suspense. Poucos são os momentos de adrenalina no jogo, que só ocorrem quando a Black Smoke surge, vez ou outra, obrigando o jogador a se esconder nas árvores. Para incluir e justificar os flashbacks, os criadores do jogo usam as memórias do fotógrafo, exigindo que, durante estes flashes, o jogador tire uma foto no momento certo para que o personagem se lembre completamente daquela cena.

Para piorar, a jogabilidade também decepciona. Os controles são comuns e os movimentos dos personagens são “quadrados”, nada suaves. O ambiente não pode ser explorado completamente, chegando ao ridículo, ao chegar num ponto muito distante da rota correta, do jogo parar e posicionar o personagem novamente. Pedaços pequenos de aviões e outros objetos também “travam” o personagem que não consegue transpor caixas ou raízes de árvores.

O único ponto positivo do jogo, assim como a maioria dos jogos de PS3, é a qualidade gráfica. Os ambientes são lindos, os personagens são muito parecidos com os originais e alguns ambientes são retratados fielmente, como a sala da estação Dharma onde Jack é aprisionado e a sala do computador da escotilha. Mas é só isso…

Lost – Via Domus não chega nem perto de surpreender como o seriado fez. Aliás, os criadores do jogo não devem imaginar o significado da palavra inovação. Um desperdício para o que poderia ser um jogo tão emocionante e inteligente quanto o seriado.


Thiago Barrionuevo

da nossa pátria amada, chamada Brasil!!!

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Olá!!

Como eu disse no meu post Que dilema, que delícia…, assistir seriados não é a única coisa que gosto e faço. Então, resolvi falar aqui, com uma freqüência menor é claro, sobre jogos de video game.

Não pretendo falar sobre jogos do Playstation 2, já que, além de fazer tempo que os joguei, teria que falar aqui de dezenas, talvez centenas. Então, vou focar os posts em jogos de PS3. Não pretendo fazer análises profundas. A idéia é deixar minha humilde opinião sobre pontos como jogabilidade, gráficos, dificuldade, inteligência, entre outros.

Para começar, vou listar os jogos que já joguei e os que tenho e esperam na fila para serem finalizados.

Vamos lá:

Pro Evolution Soccer 2010

Silent Hill: Homecoming – Finalizado

Resistance 1 – Finalizado

Resistance 2 – Finalizado

Battlefield Bad Company 2 – em andamento

Lost: Via Domus – aguardando

Vale dizer aqui para aqueles que não tiveram contato com o PS3 que este console é excepcional. Jogos com gráficos reais aliados à tecnologia da alta definição fazem o jogador ver, ouvir e sentir um ambiente com uma realidade incrível. Apesar dos altos custos para compra de jogos, já que só existem originais com preços que variam de R$70,00 à R$300,00, vale a pena ter um PS3 e a diversão vale cada centavo.

Tá esperando o que? Clica aí e compra o seu…

Thiago Barrionuevo

da nossa pátria amada, chamada Brasil!!!

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