Jogos



Alone in the dark tem um estilo interessante, uma idéia muito boa, mas “joga” isso tudo no lixo com a jogabilidade: apesar de ser possível escolher entre visões de primeira e terceira pessoa, o controle do personagem e principalmente da câmera são muito ruins, dificultando as ações e tornando o jogo chato.

A história começa com um homem acordando e sendo conduzido para cima de um prédio onde ele será assassinado. Ele não lembra do seu nome ou o que o fez parar ali, naquela situação. Mais tarde no jogo, descobrimos que ele é Edward Carnby, um investigador paranormal e “o escolhido” que carrega uma pedra que continha o espírito de Lucifer, e que desencadeou toda a atividade paranormal na cidade. Ele então deve seguir “The Path of Light” ou seja, o Caminho da Luz, antes que seja tarde demais.

O grande diferencial do jogo está na interação com o ambiente e nas diferentes possibilidades de armas. O jogador pode pegar praticamente qualquer coisa e usar como arma. Cadeiras, mesas, extintores, tábuas e ferros podem ser usados para bater nos inimigos ou quebrar portas. Você pode atear fogo em um pedaço de madeira e usá-lo para acabar com o inimigo mais fácil, claro, tomando o cuidado para não queimar as mãos. Você pode montar armas diferentes, usando, por exemplo, um spray anti-baratas em conjunto com um isqueiro. Ou, inserir um lenço em uma garrafa de vodka, passar fita dupla-face na garrafa, colocar fogo no lenço e jogar a garrafa para que ela grude em um inimigo. São diversas combinações possíveis que deixam o jogo um pouco mais divertido.

Para se curar você encontra faixas, para estancar sangramentos, e sprays para cauterizar feridas. E tudo isso que você coleta é guardado na jaqueta do personagem, que tem espaço limitado.

Com a jogabilidade muito ruim, falhas de tela e uma história fraca, Alone in the Dark não é um jogo que recomendo. Talvez o jogo seria muito melhor avaliado se tivesse um mecanismo parecido com Resident Evil 5 ou Silent Hill Homecoming.

Thiago Barrionuevo

da nossa pátria amada, chamada Brasil!!!
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Já citei aqui o Ilha de Lost, um blog criado por  por Amanda Barrionuevo, Roberto Siqueira e Thiago Barrionuevo. Inicialmente a idéia era apenas abrir um espaço para boas discussões sobre diversos assuntos, sempre com vários pontos de vista. Por motivos diversos o projeto não andou, mas agora, retomamos com força total.

O Ilha de Lost será um site de Entretenimento, juntando as paixões de cada um dos seus criadores. Categorias como Séries, Filmes, Livros, Jogos e Música, além de assuntos polêmicos discutidos entre nós, com abertura para perguntas e opiniões dos nossos leitores.

Confiram o site, comentem, discutam e nos ajudem a transformar o Ilha de Lost numa opção inteligente de leitura e debate. Mãos à obra e sigam-nos em @IlhadeLost !

 

Thiago Barrionuevo

da nossa pátria amada, chamada Brasil!!!
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Little Big Planet é daqueles jogos de plataforma que parecem bobinhos, para crianças. Mas com alguns minutos de jogo percebemos que a simplicidade nos gráficos e no sistema de jogo são pequenos detalhes perto da diversão que ele traz. É um jogo que desenvolve a criatividade e diverte crianças e adultos.

O objetivo básico de cada fase é chegar com seu Sackboy (boneco de pano) vivo ao final dela, como em jogos antigos, por exemplo, Sonic, Mario e Donkey Kong. A diferença? Os gráficos em HD, a criatividade exigida dos jogadores (tanto para solução dos problemas como para a personalização do personagem), as possibilidades diversas para superar um obstáculo e as situações engraçadas que aparecem todo o tempo.

É um jogo engraçado, inteligente e cooperativo. Em alguns momentos, precisamos de 4 pessoas jogando, seja online ou com 4 controles, para conseguir desbloquear todos os itens. É relativamente longo, possui algumas fases bem difíceis e desafios que sempre te fazem querer jogar novamente.

A jogabilidade é muito boa, possuindo comandos simples com ações de pular e segurar. Você ainda consegue mover somente as mãos do personagem, ou o quadril e ainda mudar as feições do Sackboy para feliz, triste, preocupado e nervoso, com 3 intensidades diferentes. Isso, por mais fútil que possa parecer, acredite, gera ainda mais situações engraçadas e aumenta a diversão.

Além das fases normais do jogo, você ainda pode criar fases próprias, colocá-las online e jogar as fases criadas por você e outros usuários sempre que quiser.

Com Little Big Planet a diversão é garantida.

Thiago Barrionuevo

da nossa pátria amada, chamada Brasil!!!

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Pré-Venda -> XBOX 360 FIFA 12 – Electronic Arts
Por R$ 179,90 Ou 3x de R$ 59,97

Army of two é o tipo de jogo que o jogador tem um único objetivo: matar tudo que aparecer pela frente. O ponto positivo: fazer isso em modo cooperativo em split screen…

AoT é um jogo de ação em terceira pessoa com uma história que serve apenas de pano de fundo para a matança toda. Os heróis contam com um arsenal não muito grande, mas diverso: pistolas, shotguns, metralhadoras, snipers, granadas e até um lança foguete. Além das armas, os personagens contam com recursos como escudos feitos de portas de carro, ou de qualquer lataria que segure uns tiros.

A integração dos personagens é um ponto positivo. Eles precisam interagir para alcançar lugares mais altos, unir forças para abrir portas e dividir tarefas como chamar a atenção para uma fuga do amigo, dirigir um veículo enquanto o outro atira nos inimigos e até usar o recurso back to back no qual os dois ficam de costas um pro outro e se protegem quando estão cercados por atacantes.

Os gráficos são suficientemente bons para um jogo do estilo, sem afetar em nada a sua avaliação. A jogabilidade, entretanto, é prejudicada pela teimosa câmera, que muitas vezes atrapalha nos momentos mais cruciais. O modo online possui missões simples como deathmatch e mais complexas como resgatar um soldado machucado enquanto o outro time tenta evitar isso, mas não chama atenção como os famosos jogos de guerra online. AoT é um jogo pra aqueles que gostam de ação e cooperatividade. E só!

 

Thiago Barrionuevo

da nossa pátria amada, chamada Brasil!!!

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Dois jogos em 2010 me deixaram frustrados por motivos diferentes:


Rainbow Six Vegas: Um jogo que poderia ser muito bem aproveitado no PS3 começa decepcionando logo no início: gráficos dignos de PS2, para não dizer PS1. Ao dar alguns passos e alguns tiros, o jogo mostra que não conhece seus competidores, ja que possui uma jogabilidade medíocre se comparado a Battlefield e Call of Duty.  Não cheguei nem ao primeiro checkpoint, desliguei o video game e corri para a loja pra trocar.



Harry Potter e o Enigma do Principe: Pode ser considerado um bom jogo, com bons gráficos e jogabilidade interessante nos duelos, no jogo de quadribol e até na hora de preparar poções. O que atrapalha, porém, são as interrupções para duelos sem motivo aparente, além das várias desculpas para preparar poções, que deixam o jogo repetitivo e cansativo. Também não fui muito longe e troquei o jogo…

 

 


Thiago Barrionuevo

da nossa pátria amada, chamada Brasil!!!

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A franquia Tomb Raider, protagonizada pela heroína mais gostos…, quero dizer, mais durin…, ou melhor, mais durona do vídeo game voltou com Lara Croft and the Guardian of Light.

Apesar de um estilo e jogabilidade completamente diferentes dos anteriores, o game ficou mais dinâmico e acrescentou algo que, pra mim, é essencial em bons jogos: a possibilidade jogar a campanha em modo cooperativo e offline. E o melhor é que não utiliza o recurso split-screen.

Isso, além de tornar o jogo mais dinâmico, aumenta também a diversão, com o player 2 controlando Totec, um guerreiro maia, e ajudando Lara a passar pelos inúmeros quebra-cabeças e confrontos com diferentes tipos de criaturas, a fim de parar o espírito maligno Xolotl e recuperar o Espelho da Fumaça.

A visão panorâmica pode, inicialmente, causar uma má impressão nos jogadores, e atrapalhar um pouco a avaliação inicial do jogo, não apenas pela jogabiliade, mas também por desperdiçar a oportunidade de usar a qualidade gráfica permitida pelo PS3 para mostrar cenários mais reais e deslumbrantes. Entretanto, insistindo no jogo e deixando o pré-conceito de lado, percebe-se o quanto o jogo é divertido e inteligente.

Independente de jogar sozinho ou com um segundo jogador,  Lara, com suas acrobacias e equilíbrio e Totec, usando suas lanças e escudo devem interagir e usar suas habilidades para superar obstáculos. E muitos destes obstáculos exige não só rapidez nos dedos, mas também no raciocínio.

Entre as interações possíveis, Totec pode “cravar” as lanças na parede, fazendo um caminho pelo qual Lara pode chegar ao outro lado de abismos. Para chegar ao outro lado, Totec precisará da ajuda de Lara e de seu grampo preso à um ganho, formando uma ponte para o guerreiro atravessar. Em caso de obstáculos altos, Lara pode subir no escudo de Totec, sobre sua cabeça, e alcançar o topo, usando o grampo para puxar o  parceiro para o mesmo nível.

As brigas também exigem um mínimo de habilidade na escolha das armas, que são várias: pistolas, metralhadoras, lança chamas, bombas, etc… Outro ponto que exigem raciocínio, são salas de quebra-cabeças que, se superados, te darão pedras preciosas que você coleciona durante o jogo. Além disso, existem desafios específicos de cada fase, como terminá-la dentro de um tempo máximo e derrotar um gigante ou superar obstáculos em poucos segundos.

Lara Croft and the Guardian of Light é um jogo obrigatório para fãs da franquia, apesar de diferenciar muito o estilo de jogo, que foca na jogabilidade cooperativa, tanto offline quanto online. Infelizmente o jogo acaba em poucas horas, mas a diversão é garantida.

 



Thiago Barrionuevo

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Olá!

Resolvi fazer um “benchcopy”, como diria um amigo, e seguir os exemplos de meus amigos blogueiros postando aqui um balanço de 2010. Como eu já disse antes, tenho vários hobbies para os quais dedico o meu tempo, então vou colocar aqui a lista de todas as séries, jogos e livros que terminei em 2010, independente de já ter escrito ou não sobre eles.

Não incluirei filmes pois não faria uma lista completa, simplesmente por não lembrar de todos os que foram assistidos no ano que passou. Também não estão contemplados na lista os livros, séries e jogos que iniciei mas só finalizarei este ano. Caso algum tenha sido “abandonado” de forma que não pretendo finalizar, como verão que ocorreu com 2 jogos, irei incluir como informação apenas.

Aproveito também para dizer que em 2011 pretendo fazer posts rápidos sobre livros e filmes, apenas para dar minha nota e informações básicas como título, autor, diretores e sinopses.

É isso aí, espero que tenham curtido o Brasil Inteligente em 2010 e possam curtir ainda mais em 2011. Para ler mais sobre as séries, jogos e livros, clique na imagem.

Séries:

Estatísticas: 15 temporadas, totalizando 249 episódios!

Jogos:

Jogos Abandonados:

Livros:

Estatísticas: 4 livros, totalizando 1.140 páginas

Thiago Barrionuevo

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Após acompanhar 6 temporadas do que, pra mim, foi o melhor seriado de TV já produzido, tive uma decepção enorme com o jogo baseado em Lost.

Lost – Via Domus é um jogo em terceira pessoa e conta a história de Elliott, um fotógrafo, também sobrevivente do vôo 815 da Oceanic. Ele sofre de amnésia e conta com a ajuda dos velhos conhecidos para descobrir quem é e o que fazia no vôo. Os personagens principais de Lost, como Jack, Sawyer, Locke, Hurley, Sayid, Kate, Michael e outros, perambulam sem rumo pela Ilha, mais perdidos do que nunca.

Basicamente, o jogo se resume à: andar, correr, examinar objetos e locais e “conversar” com os personagens, sempre de forma muito automática e artificial. Algumas trocas com Sawyer e Michael são necessárias para conseguir objetos importantes, e alguns fusíveis devem ser colocados na ordem correta, mas nada, absolutamente NADA é desafiador no jogo. Nenhuma inteligência ou perspicácia é exigida, já que, quando perto de algo que pode ser explorado, o objeto brilha, implorando para ser descoberto, e nem mesmo existe um clima de suspense. Poucos são os momentos de adrenalina no jogo, que só ocorrem quando a Black Smoke surge, vez ou outra, obrigando o jogador a se esconder nas árvores. Para incluir e justificar os flashbacks, os criadores do jogo usam as memórias do fotógrafo, exigindo que, durante estes flashes, o jogador tire uma foto no momento certo para que o personagem se lembre completamente daquela cena.

Para piorar, a jogabilidade também decepciona. Os controles são comuns e os movimentos dos personagens são “quadrados”, nada suaves. O ambiente não pode ser explorado completamente, chegando ao ridículo, ao chegar num ponto muito distante da rota correta, do jogo parar e posicionar o personagem novamente. Pedaços pequenos de aviões e outros objetos também “travam” o personagem que não consegue transpor caixas ou raízes de árvores.

O único ponto positivo do jogo, assim como a maioria dos jogos de PS3, é a qualidade gráfica. Os ambientes são lindos, os personagens são muito parecidos com os originais e alguns ambientes são retratados fielmente, como a sala da estação Dharma onde Jack é aprisionado e a sala do computador da escotilha. Mas é só isso…

Lost – Via Domus não chega nem perto de surpreender como o seriado fez. Aliás, os criadores do jogo não devem imaginar o significado da palavra inovação. Um desperdício para o que poderia ser um jogo tão emocionante e inteligente quanto o seriado.


Thiago Barrionuevo

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Antes mesmo de comprar o PS3 eu já sabia que Battlefield seria meu primeiro jogo. E foi mesmo, junto com Silent Hill e PES 2010.

O problema de Battlefield: o modo online é viciante demais! E com isso, demorei muito para iniciar a campanha single player.

Battlefield é um jogo de tiro em primeira pessoa, ambientado em cenários reais. É simplesmente excepcional: Com controles facilmente adaptáveis, visual perfeito, gráficos espetaculares e sensação de realidade extrema. O jogo conta com um verdadeiro arsenal: armas reais (pistolas, metralhadoras, shotguns, rifles e bazukas), equipamentos diversos (bombas, detonadores, morteiros, etc.) e veículos (bugs, lanchas, tanques e até helicópteros!), tornando completa a experiência de estar em uma verdadeira Guerra. Esconder-se atrás de casas e muros pode ser um erro fatal, já que praticamente nada é indestrutível no jogo. Com a arma certa, é possível derrubar prédios inteiros e soterrar os inimigos.

Na campanha, o jogo conta a história de uma equipe de soldados que estão prestes a se aposentar quando recebem a notícia de que terão uma última missão: Recuperar uma perigosa arma russa que poderá iniciar uma terceira guerra mundial. Na pele de um dos soldados deste grupo de elite, o jogador acompanha o esquadrão em missões pela América do Sul e Rússia, em ataques terrestres (à pé ou em veículos), marítimos e aéreos. Durante as diferentes fases, fica evidente o realismo do jogo. Qualquer vacilo e você precisará recomeçar a missão, já que os inimigos são inteligentes e hábeis. Nada de tomar dezenas de tiros e continuar de pé, como em outros jogos. Em Battlefield, estratégia, habilidade e um pouco de sorte são fatores essenciais para manter-se vivo. Snipers sempre surpreendem o jogador, assim como emboscadas em que o esquadrão fica completamente cercado. Não é um jogo fácil, e isso o torna mais divertido e desafiador. Infelizmente, achei a campanha curta, com poucas horas de jogo.

De qualquer forma, o filet mignon de Battlefield é o jogo multiplayer online. Com 8 mapas enormes, é possível jogar com até 24 pessoas do mundo inteiro em 4 tipos de jogos, sendo:

Rush: Os jogadores atacam ou defendem estações M-COM, que pode ser destruída por uma bomba, plantada pelos atacantes, utilizando armas convencionais ou quando um edifício é destruído;

Conquista: Os jogadores devem capturar bandeiras espalhadas pelos mapas;

Squad Deathmatch: Quatro pelotões e um veículo de combate irão se enfrentar e o primeiro esquadrão a fazer 50 pontos vence;

Squad Rush: Mesmo objetivo do Rush, com apenas 2 equipes de 4 jogadores e somente 1 M-COM.

No modo Online, é possível escolher 4 classes de soldado e evoluir com cada uma delas até obter todas as armas disponíveis no jogo. Com isso, a diversão é garantida por muito tempo, visto que o jogo online é muito mais desafiador e realista que o modo single player. Obviamente, nada é igual nunca. Jogando com pessoas do mundo todo, os primeiros minutos são angustiantes, já que, até dominar bem os controles e os mapas, o jogador sofre, morrendo constantemente sem ao menos ver o oponente. De qualquer forma, com o tempo e o costume, o jogo se torna extremamente viciante.

As quatro classes de soldados são:

Assault: Soldados de linha de frente, equipados com metralhadoras e fuzis, lança granadas e granadas. Podem prover munição para o restante da equipe.

Engineer: Armados com submetralhadoras, são usados para combates a curta distância. Podem carregar um lança foguetes ou minas anti veículos. Além disso, conseguem consertar veículos danificados;

Recon: É o Sniper (minha classe preferida). Usado para reconhecer o campo de batalha e fornecer a posição dos inimigos aos demais soldados do esquadrão. Armado com rifles de longo alcance, ainda carregam sensores que detectam inimigos. Podem “solicitar” ataques aéreos à prédios específicos através de uma espécie de binóculos.

Medic: É o médico da equipe. Usam metralhadoras leves e são capazes de fornecer suprimentos médicos para recuperação de energia. Além disso, consegue ressuscitar companheiros mortos até alguns segundos depois da morte.

A cada round, o jogador acumula pontos que servem para 2 coisas: Habilitar novas armas que poderão ser usadas durante os jogos multiplayer e avançar de classificação (Soldado, Sargento, Capitão, etc.). Esta pontuação pode ser comparada aos demais jogadores de Battlefield em um ranking online que pode ser consultado a qualquer momento.

Battlefield: Bad Company 2 é um jogo completo para os fãs do estilo Counter Strike. Além de ser mais real e suave que o jogo de computador, possui mapas maiores e a alta definição é um diferencial incrível. É uma pena que o jogo online fica restrito à somente 8 mapas. Independente disso, é um jogo obrigatório para quem gosta de ação, destruição e as surpresas que só um jogo online pode trazer.

Para saber mais, visite o site oficial!

Thiago Barrionuevo

da nossa pátria amada, chamada Brasil!!!

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Conheci Resistance logo após terminar Silent Hill. Fui até uma loja e troquei o consagrado jogo (já comentado aqui) por um total desconhecido (pelo menos pra mim), recomendado na hora pelo vendedor. Aceitei a recomendação, ainda que desconfiado, simplesmente por ser possível jogar a campanha colaborativa em Split Screen, ou seja, dividindo a tela com um segundo jogador. Não me decepcionei.

Resistance: Fall of Man foi um dos pioneiros para PS3 no estilo de tiro em primeira pessoa. O jogo inicia sua história nos anos 50, contando a trajetória de Nathan Hale, um sargento americano que, juntamente com o exército britânico, luta contra uma nova raça de alienígenas (Os Quimerianos). Além da campanha, que pode ser jogada com um jogador ou em dupla, o jogo possui um modo online competitivo no estilo Counter Strike, com diferentes categorias, sendo: Free-for-all, onde o objetivo é simplesmente matar qualquer oponente que apareça na sua frente, Team Deathmatch, no qual dois times tentam somar o número de mortes necessárias para ganhar o round e Team Objective, que conta com 4 sub-categorias (Meltdown, Capture the Flag, Breach or Assault). Incrivelmente suave, o jogo online é uma grata surpresa, e é possível jogar com até 40 jogadores espalhados pelo mundo.

Algo indiscutível em jogos para PS3: gráficos… a qualidade visual dos jogos que eu tive a oportunidade de jogar é incrível, e não seria diferente com Resistance. O jogo possui gráficos excepcionais e a integração com o ambiente é grande (é possível bater com a arma em bolas de sinuca, quebrar móveis, garrafas, etc).

Resistance é um jogo de ficção e com isso, apresenta diversas opções de armas futurísticas. Algumas são claramente cópias das reais, como a Rossmore que imita uma Shotgun e a Fareneye, imitando um rifle sniper, mas a grande maioria são inovadoras e surreais. A Auger, por exemplo, é capaz de atirar através das paredes e criar um escudo para se proteger dos tiros adversários. Uma das mais utilizadas é a Bulseye, arma quimeriana que atua como uma metralhadora, mas que conta com uma tag, ou etiqueta, que ao ser lançada em um inimigo, permite que o jogador atire em qualquer direção e os tiros serão atraídos por essa tag colada ao inimigo. Ideal para se proteger e continuar a matança.

Durante toda a campanha (que joguei em dupla com a esposa), o exército acompanha seu personagem pelas ruas e pelas bases quimerianas, ajudando a neutralizar os inimigos e criando distrações para investidas estratégicas, principalmente no jogo Split Screen. Os inimigos não são alvos fáceis, se escondem e usam granadas com muita eficácia. Além do exército “comum”, os quimerianos contam com máquinas gigantes que dificultam sua vida em várias oportunidades durante o jogo. De qualquer forma, não é um jogo muito desafiador. Após algumas mortes, você aprende a lidar com os diferentes tipos de inimigos e o jogo se torna repetitivo. É pura ação! Não existem puzzles e, portanto, não exige muita inteligência, apenas habilidade nas mãos.

Terminei o jogo em apenas 4 dias e troquei por Resistance 2. Este  por sua vez, me decepcionou! Não pela qualidade gráfica, que melhorou, nem pela jogabilidade,  armas ou dificuldade. A decepção foi com o fato de que, em Resistance 2, a campanha só pode ser jogada em single player. A diversão muda, diminui, já que jogando sozinho você fica limitado, não consegue diversificar na estratégia e não tem com quem dividir os momentos de tensão e indecisão. Fora isso, o jogo é bem parecido, com Nathan continuando sua luta para livrar a humanidade da ameaça dos quimerianos. Algumas armas novas, cenários diferentes, mas no geral, continuou igual. Demorei um pouco mais para terminar, exatamente por ser apenas “mais do mesmo”, e não me empolgar muito em jogar sozinho este tipo de jogo. Em contrapartida, em Resistance 2 é possível jogar online nos modos colaborativo ou competitivo, com até 60 jogadores e em dupla, com Split Screen, o que torna a experiência online mais divertida.

Resistance 1 e 2 são bons jogos para quem curte ação em primeira pessoa. Só isso! Além de garantir diversão por algumas horas durante as campanhas, traz o modo online que proporciona ao jogador muitas horas de diversão. Agora é esperar para ver se Resistance 3, já anunciado para 2011, reúne o melhor de cada um dos anteriores.

Você pode saber mais detalhes sobre a série em Resistance Wiki.

Thiago Barrionuevo

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